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nuages dans mon café

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Movie Review | Offline

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Um filme que debate temas como o uso abusivo das redes sociais, o facto de não despegarmos o tempo todo, de não nos permitirmos ficar offline por momentos e aproveitar o mundo que é tão vasto. Encontramos duas personagens que são completamente o oposto um do outro: o Tiago é professor de História e Geografia e é anti-tecnologias, a Rita é programadora, trabalha no seu escritório a partir de casa e é anti-pessoas.

 

Este filme foi produzido na Academia RTP e passou no canal na sexta-feira à noite. Quando ouvi o realizador e o protagonista a falarem no 5 Para a Meia Noite sobre o filme, achei que seria super interessante ver, então gravei para não o perder. A temática é super actual, logo vai fazer com que muitas pessoas se colem ao ecrã (de televisão) para assistirem. Este filme começou por ser uma curta, era para ser uma média-metragem e acabou por ser uma longa-metragem... e o pós-produção foi feito em tempo record! A sério, fiquei impressionada, esta gente trabalha bem.

 

Quanto à história em si, não vou comentar, pois acho que bate nos pontos certos: pessoas demasiado online e que não aproveitam a vida quando deviam. Não sei se as crianças na escola levam a vida com o telemóvel nas mãos, se o têm sempre em cima da mesa ou se passa alguma vez por metade daquilo que se viu no filme, mas devo dizer que me choca. Sempre que vejo uma criança, um pré-adolescente ou sei lá, com um smartphone nas mãos, a usá-lo a seu belo prazer, como quer e bem lhe apetece... isto choca-me. Provavelmente eu sou uma idosa no corpo de uma jovem, mas acho que não há necessidade nenhuma deles terem telemóveis desses ou um telemóvel qualquer em tenra idade. Qual é o benefício das crianças terem telemóveis? Para que é que os pais os deixam ter? Não acho certo.

 

Também achei a ideia de programador assim muito levada ao extremo, mas eu tenho plena noção de que há N pessoas assim e que o mundo para elas é um lugar assustador, sem sentido nenhum. Quanto a ir a cafés e o telemóvel não sair das mãos, não falarem sequer... acho isso uma falta de respeito e sinceramente dou valor aos meus amigos por gostarem de conversas sem isso. A sério, é uma salvação não andar a ouvir o barulho do face, nem estar a falar para o bonequinho.

 

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Quem não viu o filme, aproveite até amanhã (sexta-feira) para ver, porque é uma boa produção portuguesa e que toca em assuntos bastante actuais e que se devem ter em conta. Quem já viu, conte-me o que achou.

2 comentários

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    Vanessa 05.04.2016

    Olha, nem vou comentar esse testamento jk
    Concordo plenamente. Não somos invejosas, somos realistas e, no meu futuro a três ou mais, espero realmente ter tomates para aguentar os jovens de hoje em dia. Eu sei, a tecnologia evoluiu, há mais acesso às coisas, as crianças aprendem melhor com o computador (se nós quisermos), mas há um tempo para tudo. Eu aprendi a mexer num computador porque o meu irmão teve um (na Era da internet que fazia sons estranhos), tive o meu primeiro telemóvel aos 10anos porque fui estudar para longe e mesmo assim só servia para comunicar com a familia.
    Hoje em dia, vejo iphones, tablets aos pontapés em mãos de putos que não têm nada de se colar àquilo, têm mais é que viver a infância/pré-adolescência.
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