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nuages dans mon café

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Movie Review | Lucy

 

Lucy, 2014

Digamos que fiquei coladinha do início ao fim! Que acabou e eu pensei que ainda só tinha passado meia-hora de filme. Fiquei à espera que acontecesse algo mais e puff, acabou.

 

(Spoiler a chegar...)

É uma história e tanto! Adorei do início ao fim, apesar de achar que o final devia ter um pouco mais de qualquer coisa que eu não sei. A Scarlett Johansson faz de protagonista e, como sempre, é excelente. No seu papel é como uma super-heroína, mas que não tem um poder: tem todos os que se possa pensar! No início do filme ela aparece como uma drogada ou qualquer coisa do género, a ser manipulada pelo suposto namorado (ou wtv que ele era) para entregar uma mala/encomenda no balcão do hotel. Ela rejeita e ele obriga-a... nisto começa a aventura.

O grupo de traficantes escolhe-a por acaso e a mais uns quantos para entregarem uma encomenda (uma droga sintética qualquer) que lhes é "enterrada" na barriga, mas por acidente ou, melhor dizendo, por uns pontapés que levou, a droga rebenta no seu organismo e começa a transformá-la. Lucy passa a desenvolver o seu cérebro além da capacidade humana de 10%, sendo capaz de interagir com objectos a uma velocidade louca e pretende vingar-se, fazendo consigo mesma (uma vez que morria de qualquer das maneiras) uma experiência: testar a sua capacidade ao máximo, roubando os outros sacos de droga que foram colocados nos outros indivíduos.

Desde tiroteios a despistes absurdos de carros, o filme tem mesmo de tudo... e dá bem para nos perdermos naquela loucura toda. A Lucy consegue fazer com que os mafiosos não lhe façam mal, controlando a gravidade e deixando-os colados ao tecto. Outros vão contra as paredes controlados pelo pensamento dela. Atira através das portas, sem os ver, e acerta-lhes. Acho que estão a perceber a cena toda. É mesmo entusiasmante em todos os pontos!

E o que acontece quando ela atinge os 100%? Está em todo o lado! Conhece tudo, consegue viajar no tempo, no espaço... por todo o lado. Ela alimentou-se da energia dos computadores e todos os equipamentos electrónicos que pôde e passou a ser um super-computador. E sabem o que esta parte me fez lembrar? O Transcendence! O mesmo estilo de "morrer e ficar cá na mesma", por todo o lado.

 

Como disse - imensas vezes - adorei o filme, mas também tem algumas coisas que não gostei, claro! Como a protagonista ser praticamente nada ao início, continuar meio "doente", meio sonsa, meio sem sal, na busca pela vingança e, no final, desaparece do nada e termina assim o filme. As cenas de acção, acho que passei o tempo todo a dizer oh meu deus, jazus, mas que raio. E porquê? A gaja nunca conduziu um carro, mas graças à inteligência suprema sabe conduzir, provoca acidentes brutais... e mais uma data de coisas.

 

Classificação do IMDB: 6,5/10

Classificação nuages dans mon café: 7,5/10 

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