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nuages dans mon café

Quotidiano, inspirações, fotografia, filmes e outras coisas.

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Não há amor como o primeiro?

Amás línguas dizem que não há amor como o primeiro e há uns dias estava a falar com o moço e na brincadeira saiu-me com esta: não me amas, porque não há amor como o primeiro. Ambos já tivemos alguém antes, felizmente correu mal e ele diz que eu é que sou o seu primeiro amor, porque o outro não foi nada.

 

Só que não é isso que eu quero falar aqui (da minha conversa com ele). Desde quando é que o primeiro se poderá considerar amor? Desde quando é que sabemos com todas as certezas que o primeiro é que foi amor à séria? Quem é que em tenra idade (13-18 anos), nos dias que correm, pode dizer que aquele foi o seu grande amor? Sinceramente, acho que ninguém, até porque as más línguas também dizem que primeiro temos de dar cabeças para encontrar esse grande amor. Tenho cá para mim que já tenho o meu.

 

Para mim, o primeiro amor, o dito arrebatador, só acontece uma vez na vida e quando acontece, sabemos exactamente quem é ele. É aquele que chega de pés descalços, sem fazer barulho, que nos arrebata, nos rouba e faz com que um zoo inteiro se mova dentro de nós sempre que o vemos, falamos e sempre que estamos com ele. E como é que sabemos que é um zoo inteiro e não apenas borboletas? Pelo olhar, pelo sorriso, pela forma de agir e de falar.

 

Por isso, digam-me, pessoas, que teoria mal explicada é esta que a meu ver não passa apenas de uma teoria incerta?

» Créditos da imagem: Pinterest

 

 

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